Catálogo de publicaciones - revistas

Compartir en
redes sociales


Título de Acceso Abierto

Revista de Italianística

Resumen/Descripción – provisto por la editorial en portugués
A Revista de Italianística, publicação semestral com números alternados dedicados respectivamente à língua e à literatura italianas, é uma publicação que se apresenta como meio de divulgação da produção científica de pesquisadores, nacionais e estrangeiros, ligados à área de Italianística.
Palabras clave – provistas por la editorial

brazil; italian literature; italian language

Disponibilidad
Institución detectada Período Navegá Descargá Solicitá
No requiere desde ene. 1993 / hasta nov. 2024 Directory of Open Access Journals acceso abierto
open-access-logo  Esta publicación es de Acceso Abierto y no aplica cargos a los/as autores/as.

Información

Tipo de recurso:

revistas

ISSN impreso

1413-2079

ISSN electrónico

2238-8281

Editor responsable

Universidade de São Paulo (USP)

Idiomas de la publicación

  • italiano

País de edición

Brasil

Fecha de publicación

Información sobre licencias CC

Cobertura temática

Tabla de contenidos

Editorial

Adriana Iozzi KleinORCID; Doris Nátia CavallariORCID

Palabras clave: General Medicine.

Pp. 1-2

As condenações de Dante ao exílio e à morte: tradução dos textos e algumas reflexões

Eduardo Henrik AubertORCID

<jats:p>Esta contribuição oferece uma tradução para o português da sentença que, em 27 de janeiro de 1302, condenou Dante ao exílio e daquela que, em 10 de março do mesmo ano, converteu a primeira condenação em pena capital. Como forma de incrementar a inteligibilidade desses textos, são oferecidas, primeiramente, algumas considerações sobre o desenho institucional em que foram proferidas as condenações e, em seguida, sobre a estrutura, a prolação e a transmissão das sentenças. Por fim, são propostas algumas reflexões a partir do interessante proêmio que abre a primeira sentença do conjunto em que está incluída aquela do exílio de Dante; diante do projeto de restabelecimento da própria reputação empreendido por Dante e de suas repetidas manifestações acerca do exílio, propõe-se que aquele proêmio possa ser um dos importantes intertextos com que o Poeta está dialogando na abertura de sua Comédia.</jats:p>

Palabras clave: General Medicine.

Pp. 3-22

Para onde nos conduz a viagem de Dante?

Doris Natia CavallariORCID

<jats:p>A Itália e sua língua nacional devem muito ao ato revolucionário de um poeta que se atreveu a romper as barreiras do mundo conhecido e adentrar, em primeira pessoa, nos mistérios da outra vida, aquele “al di là” esperado, desconhecido e temido, partindo da tradição (Virgilio) para chegar à “vida nova”, onde a matéria se faz luz. Em sua jornada, o poeta peregrino passa pelo Inferno, onde antigas criaturas monstruosas e ferozes punem as paixões e as ilusões de soberba, posse, avidez; pelo Purgatório, o mundo do meio que é também meio de libertação das ilusões, reino em que a melancolia se irmana à esperança; ao final dele, o poeta alcança o Paraíso terrestre, pois seu arbítrio já é “libero, dritto e sano” e lhe permite ascender ao Paraíso, o reino em que o “ben dell’intelletto” e a contemplação aliam-se à crescente lucidez, em que a comunhão com o divino se torna real. Ao final de sua busca o “ser com Deus” faz com que o desejo humano seja preenchido de divindade (“ma già volgeva il mio disio e il velle, / sì come rota ch’igualmente è mossa, / l’Amor che move il sole e l’altre stelle”). Ao chegar ao “ponto final”, Dante parece esclarecer as dúvidas e temores dos homens de seu tempo, sigilando finalmente as portas do mundo antigo e suas formas de representação, para nos conduzir ao mundo moderno, ao Humanismo, o tempo em que o indivíduo está em contato com a natureza, com a história e o poeta em diálogo constante com sua obra e seu leitor.</jats:p>

Palabras clave: General Medicine.

Pp. 23-35

Entre a entidade terrena e deífica de Beatriz: transfigurações da musa dantesca em Vida Nova e na Divina Comédia

Anne Caroline do Nascimento RibeiroORCID; Juciane dos Santos CavalheiroORCID

<jats:p>Neste estudo, centrar-nos-emos na inspiração máxima de Dante Alighieri, Beatriz. Um dos grandes trunfos da musa – e de Dante, ao construí-la de forma tão elaborada – encontra-se na transmutação que a personagem recebe nas obras de Dante: no amor cortês e stilnovista de Vida Nova, na filosofia de Convívio, e nas alegorias e na teologia de A Divina Comédia, é possível, através dela, tecer uma representação não apenas da intelectualidade do homem medieval, mas também das diferentes  representações da  mulher na literatura do trecento. É na personagem que também encontramos o maior símbolo desta escola literária italiana, que nos permitirá divisar o auge da concepção da mulher como figura beatificada na Idade Média. Beatriz, como uma figura profética, traz consigo a gênese da literatura italiana. Por exprimir tal efeito de transformação em cada obra dantesca e por se constituir de sentidos que se suplementam e, ao mesmo tempo, que denotam a mudança gradual da personagem, iniciaremos tratando da gênese de Beatriz em Vida Nova até sua transfiguração post mortem na Comédia.</jats:p>

Palabras clave: General Medicine.

Pp. 36-50

Dante e Firenze: la rottura di un cordone ombelicale

Adriana Tulio BaggioORCID

<jats:p>Questo articolo propone un'interpretazione ad un episodio della Divina Commedia che ha avuto luogo nel Canto XVI dell'Inferno e che viene considerato "nodo ermeneutico" da uno dei commentatori di Dante Alighieri (MATTALIA, 1980 [1960]). Trattasi del momento in cui Virgilio chiede a Dante di sciogliere la corda che tiene alla vita in modo che, con essa, possano attirare il mostro Gerione ed ottenere il suo aiuto per portarli in un'altra bolgia del settimo cerchio. Questo episodio si trova più o meno a cavallo di diversi punti di svolta nel percorso di Dante: da pauroso a coraggioso, da dipendente ad autonomo, da bambino a maturo, da compiacente a inflessibile. Invece Virgilio – quello che chiede a Dante di rilasciare la corda – è spesso associato al ruolo materno. Suggeriamo, quindi, che la corda possa rappresentare il cordone ombelicale che si rompe tra Dante e Virgilio perché cresca il primo. E, seguendo avanti nell'interpretazione allegorica, che tale rottura venga a rappresentare quella di Dante con sua madre Firenze, avvenuta a causa dell'esilio. È con questa rottura che Dante raggiungerà effettivamente la maturità emotiva e intellettuale che lo collocherà nella tradizione culturale dell'Occidente.</jats:p>

Palabras clave: General Medicine.

Pp. 51-64

Dove avrebbe messo Dante Ser Ciappelletto?

Leonardo Ferreira AguiarORCID; Maria Cecilia CasiniORCID

<jats:p>Il presente testo propone un po' audacemente una lettura di una possibile assoluzione, in termini danteschi, di un famoso personaggio 'cattivo' del Decameron, opera di Giovanni Boccaccio, ovvero, Ser Ciappelletto da Prato, protagonista della prima Novella della Prima Giornata. A partire dai propri testi e dalla struttura morale conferita da Dante Alighieri al suo universo oltremondano descritto nella Divina Commedia, abbiamo usato l'immaginazione per attribuire un luogo possibile al malvagio Ciappelletto. Secondo la nostra interpretazione, esisterebbero per questo due possibilità: la Giudecca, il luogo più buio dell'Inferno; o l'antipurgatorio, luogo di espiazione dei peccati da parte di chi attende ancora una possibilità di salvezza, insieme a Belacqua nel Canto IV della cantica del Purgatorio. Nonostante si tratti di una speculazione, il testo è stato sviluppato alla luce delle ultime teorie critiche sui due grandi autori italiani, in modo da porsi come un contributo al dibattito letterario in corso per il settecentenario delle commemorazioni dantesche del 2021.</jats:p>

Palabras clave: General Medicine.

Pp. 65-79

Dante Alighieri e Lima Barreto: possibilidades de intersecções e diálogos

Jackeline Maria Beber PossamaiORCID; Silvana de GaspariORCID

<jats:p>A proposição deste artigo é a de abordar o Limbo como conceito que remete às noções de suspensão, exceção, inclusão e exclusão. Tal abordagem tem por objetivo o diálogo desse conceito e suas implicações com a obra de Lima Barreto, por este descrever, em livros como O Cemitério dos Vivos e Diário Íntimo, fatos presenciados no hospital de alienados, onde o autor esteve internado por duas vezes ao longo de sua breve vida. Seguindo com a percepção de afinidades entre Dante Alighieri e Lima Barreto, para o desenvolvimento desta pesquisa, acreditamos ser o pensamento dialético o ponto que mais os aproxima, e, portanto, o motivo para aprofundarmos as nossas reflexões. A dialética na literatura, segundo nosso ponto de vista, pode se concretizar pela abordagem de temas que aludem ao coletivo. Neste sentido, os dois escritores, cada qual no seu tempo, se mostram singulares ao se expressarem imbuídos de criticidade. Cada qual expressando conceitos como inclusão e exclusão de acordo com suas percepções da realidade e do mundo no qual viviam, fazendo de suas vidas matéria para suas produções literárias. Autores como Giorgio Agamben, Walter Benjamin, Raul Antelo, Natalino Sapegno e Michel Foucault são alguns dos pesquisadores que nos auxiliam na construção teórica que embasa a análise aqui apresentada.</jats:p>

Palabras clave: General Medicine.

Pp. 80-98

A Divina Comédia de Dante Alighieri: um percurso pelo Brasil do século XX

Fernanda Moro CechinelORCID

<jats:p>O presente texto é um dos frutos da pesquisa de doutorado, que vem sendo desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Literatura (PPGLit) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O objetivo desse texto é traçar o percurso percorrido pelas edições da Divina Comédia que foram publicadas, em português, no Brasil do século XX. Para isso, recorreu-se a materiais bibliográficos, destacando-se Laurence Hallewell (2017 [1985]) e Lucien Febvre e Henri-Jean Martin (2019), bem como, consulta nas próprias edições brasileiras da Divina Comédia, que nos forneceram pistas desse trajeto percorrido. As edições da Divina Comédia que foram consultadas estão catalogadas no Dicionário de Literatura Italiana Traduzida (DLIT). Das editoras que publicaram a obra de Dante, verifica-se que elas pertencem ao eixo sul-sudeste, com destaque para o Rio de Janeiro, berço do mercado editorial brasileiro. Outra característica é que essas editoras, na sua maioria, caracterizam-se pela publicação de livros didáticos e de baixo custo, possivelmente voltados a um público leitor menos exigente ou objetivando o consumo certo de tais obras.</jats:p>

Palabras clave: General Medicine.

Pp. 99-113

De Vulgaris Eloquentie doctrina: as reflexões de Dante sobre língua e linguagem

Francisco Javier Calvo del OlmoORCID; Paoletta SantoroORCID

Palabras clave: General Medicine.

Pp. 114-128

Fortuna de Dante: duas novelas de Franco Sacchetti

Pedro Falleiros HeiseORCID

<jats:p>Ainda em vida Dante foi muito lido e cantado na península itálica, e não tardou a aparecerem várias anedotas a respeito da vida do poeta florentino, que envolviam tanto sua própria característica psicofísica quanto sua obra-prima, a Comédia. A intenção deste artigo é a de mostrar um exemplo da difusão do poema dantesco na obra de um escritor da geração sucessiva à de Dante: Il trecentonovelle de Franco Sacchetti.</jats:p>

Palabras clave: General Medicine.

Pp. 129-140